Nada melhor como o simbolismo do 1º de maio para marcar o início de uma luta por melhorias e reconhecimento da comunicação comunitária como primordial na democratização da informação.
Dificuldades estruturais e de assistência técnica e jurídica, falta de qualificação profissional, são questões comuns às emissoras de radiodifusão comunitária, além de não ter direito ao financiamento público. Considerando tudo isso, é que representantes de rádios comunitárias do Cariri e Seridó da Paraíba resolveram se organizarem com um objetivo comum: a sobrevivência das rádios comunitárias.
O primeiro passo foi dado ontem, 1º de maio, em Gurjão, a partir da articulação de Josiel Cordeiro, diretor da Rádio Gurjão FM. Estiveram reunidos os representantes de emissoras comunitárias, Givanildo Santos e Wandry Tadeus(Solidariedade FM de Serra Branca); Antônio Fernandes(Liberdade FM de Boa Vista); Jonh Herbt, Wallony Oliveira e Calliano Fernandes (Juazeiro FM de Juazeirinho); Ivandro Kamilo(Santo André FM); Erick Cordeiro (Assunção FM), além do anfitrião.
Após as discursões em torno das dificuldades em manter as emissoras em pleno funcionamento, prestando um bom serviço a sociedade, ficou evidente a necessidade de um órgão que além de representar as emissoras, tenha a competência de defender os interesses das emissoras, inclusive judicialmente. Como encaminhamento, a criação da Arccas-PB – Associação de Rádios Comunitárias do Cariri e Seridó da Paraíba.
A Arccas, além de defender os interesses das emissoras associadas terá o papel de promover capacitações aos radiodifusores e interessados a ingressar na radiodifusão comunitária.
Primeira capacitação
Atendendo a uma das demandas, ficou definida a primeira capacitação: Radiojornalismo, que será ministrada pelo jornalista Givanildo Santos, no dia 04 de junho, em Gurjão.
Esta capacitação é direcionadas aos apresentadores de radiojornais das emissoras associadas, no entanto é aberta quem se interessar, entretanto estas têm que procurar as rádios comunitárias de sua localidade para efetuarem as inscrições.
Por Givanildo Santos/ACCAS-PB
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