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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

PRESIDENTE DA CAGEPA DESCARTA RACIONAMENTO DE ÁGUA E SINALIZA CRIAR ADUTORA DO AÇUDE SUMÉ PARA ABASTECER A REGIÃO

presidente estadual da CAGEPA, Deusdete Queiroga, concedeu uma importante e esclarecedora entrevista nesta quinta-feira (13) à Rádio IND FM (107.7) de Serra Branca. Deusdete demonstrou porque a CAGEPA e AESA não fizeram um racionamento na região do Cariri, mas mostrou que os órgãos estão pouco organizados para garantir o abastecimento da região na iminente seca do Açude Cordeiro, no Congo, que é responsável diretamente pelo abastecimento de 11 municípios e uma população de quase 100 mil habitantes.

O presidente explicou que não fez racionamento de água na região, a exemplo do que acontecerá em Campina Grande, porque como a adutora do Congo foi construída com vários problemas técnicos e o abastecimento já ocorre com falhas em todos os municípios atendidos, não seria prudente, ao seu ver, penalizar a região duas vezes e inviabilizar o abastecimento com um possível racionamento. “A vazão de água que é liberada do Açude Cordeiro para a Adutora do Congo é muito pequena e se fizéssemos um racionamento poderíamos ter inviabilizado o abastecimento das cidades caririzeiras”.

Perguntando, entretanto, se a CAGEPA já estava preparada para executar um “Plano B” e garantir o abastecimento do Cariri na iminente seca que atingirá o Açude Cordeiro, Deusdete demonstrou que o Governo do Estado está inerte quanto ao problema. Ele voltou a afirmar o que tinha dito no início do ano: que a empresa ainda vai realizar um projeto técnico para levar a água do Açude de Sumé para substituir o Açude do Congo e contou com a “providência divina” para tranquilizar os caririzeiros quanto a segurança hídrica. “Nós esperamos que Deus mande chuvas para aumentar o volume de nossos mananciais e se isso não ocorrer o Estado fará uma intervenção emergencial para garantir o abastecimento da região”, pontuou Deusdete.

O presidente disse ainda acreditar que o Açude do Congo possa abastecer por vários meses a região do Cariri e que o volume morto, que segundo especialistas é de 5% do manancial, é controverso e poderá ser bem menor, aumentando assim o tempo de abastecimento da região pelo reservatório.

Por fim, o presidente Deusdete Queiroga reconheceu o quanto seria penoso para a população do Cariri voltar a ser abastecida por carros pipa e garantiu que apressará sua equipe técnica para fazer um estudo da situação hídrica da região, com suas necessárias alternativas.

DE OLHO NO CARIRI

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