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quarta-feira, 26 de junho de 2013

COLUNA: ALGO SOBRE... MÉDICOS ESTRANGEIROS

COLUNISTA SUETONIO FARIAS
O investimento local é uma das maiores formas de preocupação com a sociedade, porém quando os setores locais não se interessam com esse tipo de investimento faz-se necessário trilhar outros caminhos.

Tem muita gente "cuspindo fogo" devido ao anúncio do governo que visa a contratação de 35 mil médicos estrangeiros. Essa medida, antes de ser um descompromisso com os profissionais brasileiros, é uma resposta à insuficiência da classe médica no que tange à atividades nos lugares mais remotos desse país.

Saúde de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal, é um direito de todos os brasileiros, porém há lugares nesse país que ter um médico é luxo.

Segundo dados do Governo, a assistência médica deveria ser um profissional para cada 1000 pessoas, mas o que se ver são pessoas agonizando por falta de médicos e profissionais da medicina sobrecarregados.

A contratação dos médicos estrangeiros objetiva suprir as lacunas desses profissionais nos lugares menos destacados no Brasil, pois, como se sabe, os médicos brasileiros evitam trabalhar nas cidades do interior devido ao salário e as condições de trabalho, ou seja, esses profissionais optam por trabalharem em metrópoles.

Os médicos estrangeiros atuarão justamente nesses locais carentes do trabalho médico, atuarão apenas nos setores não interessados por médicos locais, além de serem submetidos a um tipo de validação da função, como afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Por outras palavras, os estrangeiros devem seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissional.

Portanto, é desonesto querer achincalhar essa atitude do Governo em defesa de um autoego, de uma pontada de ciúme, pois é mais do que clarividente que as regiões pobres são castigadas pela falta de interesse dos médicos locais.

A contratação desses médicos cubanos, portugueses e espanhóis é mais do que necessária, tão necessária que dispensa defesa. Outros países já fazem a importação de médicos, desta forma o alarido dos médicos brasileiros mais parece uma dor de cotovelo do que uma preocupação com a qualidade dos futuros serviços médicos no nosso país. O que acontece é que o médico ao ser diplomado faz um juramento de amor e respeito à vida do doente, mas o que se percebe mesmo é que a classe olvidou esse juramento altruísta em nome da própria saúde.

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