O funcionário Eguimar Ribeiro Alves trabalha há 22 anos na Escola Estadual Jairo Alves Caluête, na cidade de Parari, porém há três meses ele não recebe salários por que a Gerência Regional de Educação está cortando seu ponto.
A informação foi repassada pelo próprio servidor, que em entrevista a IND FM esclareceu que está trabalhando normalmente e o diretor da escola está repassando seu ponto regularmente. Eguimar informou ainda que procurou a Secretaria de Educação do Estado e lá foi informado de que ele continua com sua matrícula ativa e se não está recebendo os proventos, deve cobrar a Gerencia Regional de Ensino.
Eguimar que disse ainda faz parte do quadro pró-tempore da instituição há mais de 20 anos e teve acesso a um documento que confirma sua substituição repentina por uma funcionária novata. O fato é que a Gerência Regional de Educação não comunicou oficialmente a direção da escola ou a Secretaria de Educação do Estado sobre esta suposta exoneração. “Fui á Secretaria de educação do estado e eles me informaram que meu nome consta lá na relação de funcionários da escola”, relata.
“Dependo desse salário para viver e sustentar minha família. Estou passando por uma grande humilhação, cumpro com meu expediente normalmente, mas no fim do mês não recebo nada”, afirma o funcionário que desde o mês maio denuncia o caso e nenhuma providência foi tomada.
De acordo com informações de Eguimar, ele está recebendo o contracheque com os descontos relativos ao INSS, mas quando vai ao banco não encontra dinheiro algum na conta. “Estou com a documentação em mãos, mas pra onde está indo meu pagamento?” questiona o funcionário.
O funcionário denunciou ainda que Maurismar Chaves, gerente da 5° Região de Ensino, encaminhou um ofício para a Secretaria de Educação do estado pedindo que o seu pagamento fosse cortado. “O descaso é tão grande que o chefe da 5° Região não atende telefonemas, não me dá nenhum tipo de esclarecimento sobre esse problema”.
A Secretaria de Educação do Estado precisa investigar junto a Gerência Regional de Ensino o porquê da situação de Eguimar e de tantos outros funcionários que estão sendo demitidos sem explicação. O Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, assinou um termo com o Ministério Público de que não demitiria um funcionário pro-tempore se este não fosse substituído por um concursado. Além disso, o termo ainda considera os anos de serviços prestados ao estado.
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