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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

POLÍCIA DESMANTELA ESQUEMA DE CRIME ORGANIZADO EM PRESÍDIOS DA PARAÍBA.


Um esquema de produção e tráfico de drogas envolvendo presos de dois presídios de João Pessoa foi descoberto em uma investigação que fechou um laboratório de cocaína no bairro São José, em João Pessoa. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes de João Pessoa (DRE) descobriu a ligação entre presos do Complexo Penitenciário Romeu Abrantes, o PB1, e da Penitenciária Modelo Flósculo da Nóbrega, o Roger.

A polícia descobriu que os chefes da quadrilha estão detidos no PB1, onde há grandes dificuldades de comunicação com quem está fora do presídio. Por isso, eles passavam instruções para presos do Roger, que, por conta da precariedade, tem grande facilidade de comunicação com exterior através de celulares. 

Assim, esses detentos agiam como gerentes de pontos de venda e de produção de drogas fora do sistema prisional, além de ordenar assassinatos.


De acordo com o delegado titular da DRE, Allan Murilo Terruel, investigações levaram a polícia a fechar o laboratório de drogas descoberto no bairro São José, na segunda-feira (11). Ainda de acordo com o delegado, o grande objetivo do grupo era tomar áreas no bairro.

A investigação começou há dois meses. Seis pessoas foram presas e um adolescente detido. Três mulheres que  tinham participação no grupo criminoso também foram presas. Segundo o delegado, duas pessoas estão foragidas.



As ações contra o grupo começaram durante o carnaval com operações pente-fino no Roger. “Quando as investigações descobriram que o comando partia do PB1, pedimos apoio à Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) para realizar pentes-finos no Roger para impedir que os chefes do tráfico no PB1 continuassem agindo, inclusive matando pessoas que, de alguma forma, tinha ligação com o tráfico”, disse Terruel.

O delegado esclareceu que o laboratório não tinha como objetivo a produção de drogas. “A finalidade era aumentar o volume da droga , através do uso de diversos compostos químicos, para aumentar o lucro dos traficantes. Esse laboratório bastante primitivo funcionava com uma estrutura mínima em um barraco do bairro São José”.



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