JUAZEIRINHO – Um fato inusitado ocorreu nesta terça-feira (5) dentro das instalações da Fundação Assistencial e Hospitalar da cidade de Juazeirinho.
Segundo relatos do funcionário Luciano da Ambulância, sumiu um aparelho celular que pertence ao médico que dava plantão no local, identificado como Dr Miguel.
Ao saber do ocorrido, o diretor da Fundação, Wilson Sabino, teria fechado todas as portas deste centro de saúde e levado os funcionários para dentro do refeitório.
Lá, segundo Luciano, Wilson teria dado uma lição de moral em todos os servidores que estavam de plantão e ainda teria tentado revistar o pessoal numa tentativa de encontrar o celular do médico em poder de algum funcionário do hospital.
“Lamentavelmente, é a mais pura verdade. Wilson fechou as portas do hospital e nos levou para dentro do refeitório. Lá, nos gritou, nos xingou e nos encurralou a procura do aparelho de celular. Fomos tratados pelo diretor como ladrões”, desabafa o motorista.
Luciano afirma ainda que apenas ele e a enfermeira, Eva, se rebelaram contra o acinte de Wilson. Os demais servidores ficaram com medo da fúria do diretor da Fundação.
Algumas horas depois, o aparelho celular, que tem rastreador, foi encontrado próximo ao lixão, na zona norte da cidade.
Constrangimento ilegal
Os servidores podem ingressar com uma ação na Justiça contra o diretor da Fundação por danos morais, haja vista que ele causou constrangimento ilegal a essas pessoas.
O constrangimento ilegal, descrito no art. 146 do Código Penal Brasileiro, dentro do capítulo que trata dos crimes contra a liberdade individual, é um tipo penal que vem assim descrito pelo legislador:
Legislação
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa.
Postagens
0 comentários:
Postar um comentário