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sábado, 24 de agosto de 2013

COLUNA: ALGO SOBRE.. O GOVERNO DO MENOS

COLUNISTA SUETONIO FARIAS
A gestão petista, conhecida pela gestão das Bolsas, está mudando de nome. Agora, passa-se a se chamar Governo do Mais.

Na ilusão de que o Programa Mais Médicos solucione os problemas da saúde pública, o governo Dilma tem em vista lançar mais um programa do Mais; trata-se de um programa denominado Mais Professores. A ideia do projeto é atrair profissionais da educação para atuarem em lugares com carência de docentes, mais precisamente nas regiões Norte e Nordeste.

Todos estão testemunhando a cruel forma de recompensa destinada aos profissionais da saúde, pois o pagamento dos médicos não se dará de forma direta, antes, o governo brasileiro enviará a quantia de R$ 10.000,00 (por profissional) para o governo cubano, para que de lá se pague aos médicos. Ou seja, dessa quantia os profissionais receberão, talvez, metade.

Foi como já disse, essa Dilma pensa que o povo é besta. Ela acha que não se sabe que se trata de uma conchavo com o amiguinho cubano, uma ajudinha de amigo. Todos sabem muito bem que o PT tem um forte laço amistoso com a ilha cubana. Disso, os 4 mil médicos cubanos trabalhão, levando em consideração a profissão, basicamente por uma esmola.

Você deve está se perguntando: onde entra a questão do programa Mais Professores? Então, lá vamos nós!

Do mesmo modo que o programa Mais Médicos, o programa Mais Professores será uma medida paliativa, ou melhor frustrada, de alavancar o desenvolvimento educacional do país. Os professores não serão atraídos por uma Bolsa, mas sim por condições dignas e por reconhecimento da nobre função que desempenham, nobre não apenas, mas necessária.

Uma das profissões que mais atraía os jovens era a de professor, agora é a que menos causa interesse, pois as pesquisas mostram que mais de 70% dos professores estão insatisfeitos com a profissão, número este justificado pela falta de salário satisfatório, pela falta de segurança, pela falta de atenção dos governantes, enfim pela falta.

Para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo, quase 50% dos professores alegaram querer abandonar a profissão por medo da constante violência nas escolas. Esse fato fez emergir um projeto de lei que tramita na Câmara paulista, tendo como teor tratar a função do magistério como ofício de alta periculosidade, ocasionando um aumento de 30% sobre o valor recebido. Que vergonha! A função de professor não é uma função de risco, é uma função de sapiência e formação social, não de periculosidade.

Não é isso que o magistério almeja. O que se quer de verdade e unicamente, é que os discursos políticos deixem de ser discursos e passem a ser algo substancial, concreto.

Isto posto, o programa Mais Professores estará longe de solucionar a carência de professores no Brasil, pois não é pela mendicância de uma Bolsa do governo que essa lacuna será preenchida, muito menos pelo engodo de projetos messiânicos.

Tome nota! O governo petista de tanto fazer o programa do Mais, acabará por, no fim, ser o governo do Menos.

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